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Wandick Donett • 17 de julho de 2025

Verdade ou Mito: “Cabelinho” no pneu é sinal de qualidade?

Dunlop desvenda os motivos que levam à remoção dos “cabelinhos” e explica como essa prática protege tanto o desempenho dos pneus quanto o meio ambiente

Eles despertam curiosidade e até criam uma falsa sensação de segurança entre os consumidores. Os conhecidos "cabelinhos" que adornam os pneus novos são frequentemente associados à ideia de que se trata de um pneu inteiramente novo, funcionando como um “sinal de garantia” de que o pneu nunca esteve em contato com o solo. No entanto, essa interpretação é equivocada. Na realidade, esses “cabelinhos” são resíduos naturais do processo de fabricação e podem causar impactos negativos caso não sejam removidos corretamente.


A ciência por trás dos “cabelinhos”


Durante a vulcanização - uma etapa essencial em que o pneu "verde" adquire sua forma definitiva sob alta temperatura (aproximadamente 150°C) e pressão -, o ar contido entre o material e o molde metálico precisa escapar. Para facilitar esse processo, o molde conta com pequenos furos de ventilação, tecnicamente chamados de "spews" ou respiros.


Quando o pneu “verde” é pressionado contra o molde aquecido, uma pequena quantidade da borracha penetra nesses microfuros, conferindo origem aos célebres cabelinhos ao redor da peça. Trata-se de um processo natural e imprescindível para a produção convencional de pneus.


Os três problemas dos cabelinhos não removidos


A Dunlop adota a remoção sistemática desses filamentos desde 2013, baseada em evidências técnicas e ambientais que demonstram os benefícios da prática:


1) Controle de qualidade superior: A Dunlop submete 100% de sua produção a testes rigorosos de força radial, força lateral, conicidade e balanceamento dinâmico e estático. Os cabelinhos, com tamanhos e posições irregulares, podem interferir nos sensores de precisão, comprometendo a confiabilidade dos dados.


2) Redução de ruído: Ao entrarem em contato com o asfalto, especialmente em superfícies lisas, os filamentos geram ruídos e pequenas vibrações que podem incomodar os ocupantes do veículo.


3) Impacto ambiental silencioso: Quando não removidos, os cabelinhos se desprendem gradualmente durante o uso normal dos pneus. Essas micropartículas de borracha são arrastadas pela chuva para sistemas de esgoto e, eventualmente, chegam a rios e lagos.


"Para um único pneu, a quantidade liberada pode parecer insignificante", explica Alex Rodrigues, Gerente de Processos da Dunlop. "Mas quando consideramos os milhões de pneus em circulação no Brasil, essas micropartículas representam uma fonte significativa de micropoluição que pode afetar a vida aquática."


Ameaça aos ecossistemas aquáticos


As micropartículas de borracha podem ser confundidas com alimento por peixes e outros organismos aquáticos, causando problemas digestivos e comprometendo a cadeia alimentar. Esse tipo de micropoluição tem ganhado atenção crescente da comunidade científica mundial como um dos fatores que contribuem para a degradação de ecossistemas aquáticos.


Economia circular em ação


A responsabilidade da Dunlop não se limita à remoção dos cabelinhos. Todos os filamentos retirados durante o processo produtivo recebem destinação adequada através do coprocessamento, sendo transformados em matéria-prima para outras aplicações industriais:


  • Pisos industriais e residenciais: Conferindo maior durabilidade e propriedades antiderrapantes.
  • Gramados sintéticos: Proporcionando melhor absorção de impacto.
  • Aditivos para asfalto: Melhorando a resistência e durabilidade do pavimento.
  • Artefatos de borracha: Diversos produtos que aproveitam as propriedades do material.

"Transformamos o que poderia ser um resíduo ambiental em recursos valiosos para outras indústrias", destaca Alex. "É um exemplo prático de como a economia circular pode ser aplicada no setor automotivo."


Qualidade que vai além da borracha


A remoção dos cabelinhos exemplifica a filosofia de qualidade total da Dunlop, que considera cada detalhe do processo produtivo. Enquanto muitos consumidores nem notam essa diferença, a prática resulta em pneus mais silenciosos desde o primeiro uso e com impacto ambiental reduzido.

"Cada detalhe na fabricação dos nossos pneus é pensado para entregar não apenas segurança e conforto, mas também responsabilidade ambiental", conclui Alex Rodrigues. "Acreditamos que produzir um bom pneu vai muito além da borracha: envolve inovação, sustentabilidade e compromisso com o futuro."


O verdadeiro sinal de qualidade


Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a presença de cabelinhos não é indicador de qualidade. O verdadeiro sinal de um pneu bem fabricado está na atenção aos detalhes que garantem desempenho superior, conforto acústico e responsabilidade ambiental - características que, muitas vezes, são invisíveis ao consumidor final, mas fazem toda a diferença na experiência de uso e no impacto ao meio ambiente.





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